sábado, maio 22, 2010

Shakespeare e palavrões

Galera!
Dêem uma olhada nessas citações de Shakespeare abaixo. Dou uma bala pra quem montar uma música de rock. Hahaha!


Os miseráveis não tem outro remédio a não ser a esperança". William Shakespeare.



Choramos ao nascer porque chegamos a este imenso cenário de dementes". William Shakespeare.



Palavrões em músicas de rock já não é novidade. Mas hoje em dia está mais difícil encontrar. Quem se lembra de Mamonas Assassinas, Raimundos, Planet Hemp?

Talvez foram os que mais disseram palavrões em suas letras.

Liberdade de expressão
Deixa eu falar filha da puta! Expressão"
Deixa eu falar - Raimundos

Eu digo fodam-se as leis e todas as regras!"
Legalize-já - Planet Hemp

Agora existem outros, como a banda Garotos Podres, que para não deixar explícito sua revolta, fazem a troca de palavras.

Papai Noel, velho batuta! Rejeita os miseráveis!
Eu quero matar-lo. Aquele porco capitalista..."
Papai Noel - Garotos Podres

Agora refletimos.



Desde que palavras de baixo calão começaram a ser usadas em letras da música brasileira, no final dos anos 70, o sentido e o contexto delas mudaram. Se, no passado, palavrões tinham como objetivo transgredir as duras leis de censura impostas pela ditadura militar, hoje, está cada vez mais constante nas letras de músicas sem propósito.

Mas se a música é uma forma de expressão, qual problema o uso do palavrão pode gerar na sociedade?

A música é um dos meios de comunicação que causa mais influência na sociedade, pois através das músicas criam-se maneiras de se pensar, agir e até se vestir, ou seja, o jovem muitas vezes busca sua identidade dentro do mundo musical.
Mas forte influência da música tem mostrado problemas com o linguajar dos jovens, pois o uso de palavrões está cada vez mais constante. Muitos jovens estão banalizados, por se espelharem naquilo que observam na televisão, nas rádios, etc.
Todos nós temos direito a liberdade de expressão, mas uma pessoa que trabalha com música precisa ter cuidado com palavras vulgares, mesmo porque, existem muitas formas de falar o que pensa, sem apelar. Há outros recursos da linguagem, que é muito rica. Temos exemplos da ditadura, em que os artistas falaram absurdos sem ter de dizer palavrões.



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