domingo, maio 23, 2010

Compartilhamento x Pirataria. Entrevistas com bandas

Entrevista com Júlio Mucci, baixista da banda Huaska:
Acompanhe o áudio da entrevista por aqui:
http://www.4shared.com/audio/UiH00YXO/Audio_Huaska.html

Nesse dia 15/05 nós da At!tude realizamos uma entrevista com o Júlio, baixista da banda Huaska tendo como tema do assunto o compartilhamento de música e a pirataria, Huaska é uma banda da cidade de São Paulo de rock alternativo, que juntou a bossa nova e o samba em suas músicas. A banda é composta por Rafael Moromizato ( vocal), Carlos “Blinque” Mihomem (guitarra), Alessandro Manso ( guitarra e violão), Caio Veloso (bateria e percussão) e Júlio Mucci (baixo).


At!tude: Eu gostaria de saber se você disponibiliza as suas músicas na internet?


Júlio Mucci: Sim, minha banda disponibiliza, porque agente prefere divulgar o som, e prefere muito mais que todo mundo conheça, do que tentar vender, e ficar segurando, e agente prefere que tenha mais gente nos shows que conheçam a música, do que comprando CD.


At!tude: E o que você considera download ilegal? Sabendo que muitas bandas disponibilizam esse material, como você mesmo disse, gratuitamente, o que você consideraria ser ilegalmente?


Júlio Mucci: Ilegalmente?... Bom acho que se a pessoa não quiser disponibilizar o seu conteúdo na internet e alguém for lá e colocar, e se tiver um monte de gente baixando aquilo, entendeu. Nosso caso agente quer que as pessoas baixem, nós não fazemos questão que paguem pra gente. Quanto mais gente ouvir melhor. Agora se tiver uma banda que só queira que as pessoas cheguem no som através de CD vendido na loja, ai alguém pega grava aquele CD, e coloca na internet, acho que isso deve ser um download ilegal, né.


At!tude: E o que você acha da distribuição de música pela internet, sendo ela feita legalmente ou não?


Júlio Mucci: Eu acho importante. Hoje em dia a minha banda mesmo, tem fã em Curitiba, no Ceará, no Mato Grosso até já teve gente que veio falar com agente e nós nunca nem chegamos perto desses lugares, só o de Curitiba nós já fomos tocar por causa da internet, agora os outros estados não, e tem bastante gente que conhece nossa banda. Se não fosse a internet agente não teria como ter ido até lá.


At!tude: E o que você considera ser pirataria? O compartilhamento de música você considera ser pirataria?


Júlio Mucci: Eu acho que pirataria é mesmo quando a pessoa ganha o dinheiro vendendo uma coisa que não é sua, só compartilhar acho que não. Que nem se ela comprar um CD do Huaska, ou ganhar em um show, e fazer um monte de cópia na casa dela e revender, ai eu acho que é pirataria, se não acho que não.

At!tude: E você acha que o governo tem a ver com a pirataria? Você acha que eles deveriam fazer alguma coisa pra parar com isso, ou por você tanto faz?


Júlio Mucci: Acho que assim, eles não deveriam tentar impedir a pirataria, acho que era mais fácil, eu não sei se isso é viável, eu nunca fui atrás, mais acho que era mais fácil diminuir o custo do CD. Se o CD fosse dez reais nas lojas, acho que ninguém ia comprar pirata. CD pirata estraga mais fácil, a capinha é feia, não tem encarte. Dez reais é um dinheiro que todo mundo tem, entendeu. Se conseguir juntar pra comprar CD de uma banda que você gosta dá. O problema é que tem, a maioria dos CD´s que você vai comprar hoje é cinqüenta reais, quarenta, ai já fica complicado, então, acho que se o governo conseguisse, sei lá, de repente cobrar menos, cobrar menos imposto, colar mais incentivo de alguma forma, eu não sei como é que funciona, mas se tivesse como o governo baixar menos possível de imposto pra sair mais barato, acho que seria o ideal.


At!tude: Lily Allen esteve falando faz algum tempo que ela é contra a pirataria, o compartilhamento de música, e ela esteve falando que isso prejudica os artistas pequenos, que estão iniciando. Você concorda com isso, ou não?


Júlio Mucci: Não...


At!tude: ... você acha que não, porque assim acabam surgindo vários artistas?...


Júlio Mucci: Entendi. Eu acho que não eu acho que quanto menor você é melhor é a internet, porque se tiver um monte de gente ouvindo sua música sem que você tenha que vender ela, eu acho melhor, porque se você não conhece minha banda e tem que comprar meu CD, vai ser muito mais difícil. Você vai falar – Ah, vou ter que comprar um CD daquela banda por quê? - Você nunca ouviu. Se tiver na internet, a pessoa vai, escuta, daí pode ser que ela compre, ou que ela só vá no show. Ela pode nem comprar o CD, mas só de ela ir no show, que hoje em dia a banda ganha muito mais dinheiro com o show do que com o CD. Isso não só banda pequena, mas a maioria das bandas grande mesmo, acaba indo, sei lá, um décimo do valor que você compra... que você paga no CD vai pra banda, o resto é...é gravadora, é imposto.


At!tude: E você acha que as gravadoras, elas deveriam fazer alguma coisa também pra melhorar isso, esse cenário ou você acha que a gravadora está sendo prejudicada com isso...Qual seria a sua opinião?


Júlio Mucci: È... pelo que eu tenho visto acho que a gravadora não tem o que fazer, antigamente eles cobravam muito porque era só eles, não tinha internet, não tinha música que vazava na internet, não tinha nem pirataria direito. O pessoal começou a piratear, começou a colocar na internet, não tem como a gravadora acabar com isso entendeu. Eu não sei se eles teriam condição de baixar mais o preço dos CD´s, acontecer aquilo que eu falei, se cobrassem dez reais no CD, acho que mais gente compraria o original, só que por traz da gravadora tem muita coisa, né, tem muita gente que trabalha no estúdio, na hora que vai gravar, na divulgação, na arte, tem muita gente, então acho que se eles baixassem os preços pode ser que eles não tenham como sustentar eles mesmos entendeu, então, acho que... eu não sei acho que eles não conseguiriam baixar o valor.


At!tude: Certo. E você acha que tem alguma solução? Mais pra frente isso vai acabar continuando, ou você acha que vai ter alguma solução e a gravadora e o compartilhamento possam prosseguir unidos, juntos?


Júlio Mucci: Há.. eu acho que vai continuar sim, acho que a gravadora nunca vai morrer...tem....sempre as bandas vão depender dela, porque a maioria das bandas ainda são lançadas por selo, por gravadora, por produtor... então assim, se você quiser chegar em uma mídia grande como na MTV, na Globo, na rádio, você precisa ter que estar dentro de uma gravadora porque se não você não consegue contato como por exemplo pra tocar no Faustão, a minha banda que não tem gravadora não vai conseguir chegar lá e tocar, então a gravadora sempre vai estar sendo sustentada pelas bandas que estão estourando e que estão na mídia, e sempre vai ter a música na internet, então as duas vão ter que conviver juntas, do jeito que está hoje, vai continuar.


At!tude: Você não acha que pode gravadora acabe indo por esse meio de disponibilizar mais cobrando... pode acontecer isso?


Júlio Mucci: È... eu acho que sim,acho que vai ter, acho que se não me engano já existe um pessoal que faz isso, tem banda que lança CD, na seqüência já coloca música na internet pela gravadora. Você não paga o download, mais , eu acho que o CD físico nunca vai deixar de existir, tem gente que escuta vinil até hoje, tem gente que quer que o vinil volte a ser fabricado, acho que o CD também não vai deixar de existir não. Você gostar muito de ouvir uma música beleza, você vai ter ela pra download, você escuta no computador, no i-pod. Você ter o CD na mão com o encarte também... uma coisa que eu gosto muito eu gosto de ter, então...


At!tude: O CD acaba s tornando que nem o vinil então?


Júlio Mucci: È... eu acho que é a mesma coisa que o vinil, veio na seqüência, quem gostava de vinil até hoje tem coleção.


At!tude: Mas você acha então que o CD não vai acabar, que vai continuar tendo CD.


Júlio Mucci: Vai continuar tendo CD. Se for pra acabar não vai ser por causa de download vai acabar porque pode ser que chegue uma outra mídia, algum tipo de disco diferente, mais o CD assim não corre o risco de acabar por causa de download ou internet, acho que isso vai continuar tendo se for é só por causa de mudança de mídia mesmo, e ainda pode ser que continue existindo do mesmo jeito que ainda existi alguns vinil, pode ser que ainda tenha o CD, mesmo depois que eles não façam mais.


Quer saber mais acesse:


Site Oficial: http://www.huaska.com.br/


MySpace: http://www.myspace.com/huaska






Entrevista com Marinho (vocalista) e Guilla (guitarrista), integrantes da banda Drivecore:
Acompanhe o áudio da entrevista por aqui:

Neste sábado (15/05) nós da At!tude in Rock fizemos uma entrevista com a banda Drivecore. É uma banda de Campinas-SP de música alternativa que surgiu em 2008. Passou por diversas formações e hoje possui Marinho (vocal), Nemo (Guitarra), Guilla (guitarra), Burga (Bateria) e Matheus (Baixo). Encontramos a banda após os ensaios, e lá entrevistamos o guitarrista da banda Guilla e o vocalista Marinho:




At!tude: Eu gostaria de saber se vocês disponibilizam música na internet?

Guilla: Sim.


At!tude: E de que forma vocês disponibilizam a música? Vocês disponibilizam só o áudio? Vocês fazem filmagens e também disponibilizam essas filmagens?

Marinho: Filmagens agente começou a fazer algumas imagens agora e agente posta no Youtube, e as músicas agente não coloca para download, colocamos só para ouvir no My Space, e nós não disponibilizamos para download. Quem quiser ai adiciona no MSN e nós mandamos pra fazer o download.


At!tude: E que vocês considerariam download ilegal? Sabendo que muitas bandas disponibilizam ai material gratuitamente?


Marinho: Eu penso um pouco diferentente das bandas que disponibilizam, porque muitas bandas gastam muito pra gravar e eu penso assim que de uma forma ou outra eles não estão valorizando o trabalho deles eu acho que eles deveriam fazer uma venda a dois, três reais, entendeu, eles não deveriam colocar outro preço, mais eu acho muito legal gravar e disponibilizar apenas para divulgação.


At!tude: O que você diria da distribuição de música via internet sendo ela legal ou não, cobrada ou não, o que você diria?


Guilla: Hoje o maior mercado de música de bandas, na verdade a maneira de divulgar seu trabalho é através da internet, disponibilizando para download ou no My Space , mais eu penso assim que a pessoa se tem o audio se ela tem um interesse sobre a banda vai procurar a banda comprar um CD´zinho ou conversar e curtir aquilo de alguma maneira...


At!tude: O que você diria sobre a pirataria?


Guilla: Acho que pirataria é um meio que se tornou muito comum, depende da política de cada um. Porque eles dependem diretamente da venda dos CD´s pra poder almejar sucesso desses CD´s que são contabilizados originais, só que eu entendo um pouco o lado do consumidor até porque tem CD que vem com preço inacessível, sabe, preço altíssimo, então a forma ideal seria reduzir o preço dos originais pra que as pessoas possam ter mais acesso ás músicas e não recorram a pirataria.


At!tude: Então você acha que o compartilhamento de música seria pirataria ou você acha que pirataria é quando você pega o CD, o pessoal compra o CD e faz cópia e vende?


Guilla: Acho que pirataria é tudo aquilo que você modifica o que não é seu, por exemplo, aqueles que disponibilizam por gravadora é porque tem um motivo pra isso, agora se você vai lá, baixa da internet uma coisa que têm de graça e vende ai isso é totalmente errado até porque isso prejudica diretamente as bandas e acaba tendo um favorecimento pra quem ta vendendo.


At!tude: Você acha que o governo tem alguma coisa a ver com a pirataria, vocês acham que eles cobram muito impostos por isso que á a pirataria? O que vocês diriam?


Guilla: Também. Acho que os impostos eles são altíssimos e é por isso que os preços são altos. Acho que também tem uma fiscalização muito baixa então já se tornou um meio de emprego normal você vê pessoas vendendo pirataria ai a céu aberto e fiscalização, nenhuma.


Marinho: È, e é muito fácil as pessoas em casa gravam quantos CD´s querem e ganham em cima daquele que trabalhou, desenvolveu as músicas e ele acaba ganhando pra si próprio assim, gasta bem pouco pra comprar um CD, grava, vende e sai em lucro. De uma maneira ou outra ele está desvalorizando o trabalho das pessoas que praticam música.


At!tude: E você acha que, mais pra frente, vai haver uma posição pra isso, que as gravadoras vão acabar se unindo com a distribuição de música via internet, talvez cobrando por isso? Como você acha que vai ser?


Guilla: Acho assim que CD é uma coisa que já ta decaindo. Acho que a venda do CD hoje já é difícil, porque hoje você tem tudo na internet, então, acho que vai chegar um tempo que as bandas vão fazer um download cobrado, assim a pirataria vai diminuindo, porque você vê que hoje em dia é tudo através de pen drive, ninguém mais usa CD, é muito difícil...


At!tude: Então pra você CD vai acabar então?


Guilla: Acho que a curto prazo.


Quem quiser saber mais sobre a banda é só acessar:
Myspace: http://www.myspace.com/drivecorerock/


Comunidade Fã Clube Oficial: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=43801989/


Fotolog: http://www.fotolog.com.br/drivecore/


Twitter: http://www.twitter.com/drivecore/


Perfil: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=3080038681465664622/




Entrevista com a banda Lyra:
Acompanhe o áudio da entrevista por aqui:
http://www.4shared.com/audio/f7JjZdN4/Audio_Lyra.html

Neste sábado (15/05) nós da At!tude in Rock fizemos uma entrevista com a banda Lyra, uma banda independente e que está tentando surgir no cenário musical, onde no final do mês já estarão gravando material cover. Conversamos um pouco com os integrantes para saber o que eles acham sobre compartilhamento de música e a pirataria.






At!tude: Vocês disponibilizam música na internet?


Lyra: Ainda não. Futuramente agente pretende fazer isso, só que tem que tomar cuidado com o trabalho próprio, porque ocorre que outras bandas e outros produtores podem pegar aquela música e levar num estúdio qualquer. Eu já toquei em uma banda, em que gravamos um demo, e o produtor do Forfun pegou e... Nunca mais.


At!tude: O que você considera download legal? Sabendo que outras disponibilizam isso, o material gratuitamente?


Lyra: Não sei a opinião deles, mas a minha, o download legal é aquele que a banda põe um valor, ai os fãs ou quem quer conhecer o material, paga a quantia mínima, mas ta pagando por aquele trabalho. Depende do ponto de vista.


At!tude: O que você acha da distribuição da música pela internet? Seja ela feita legalmente ou não?


Lyra: É complicado, o preço dos CDs hoje em dia ta um absurdo né. Então isso é o dever das gravadoras, então quando o artista é independente cai muito o preço das músicas. Como exemplo o Charlie Brown.


At!tude: Qual a sua opinião sobre a pirataria?


Lyra: É errado. A pirataria não ajuda ninguém. Ajuda quem tem os interesses financeiros por trás. Mas não ajuda o músico, não ajuda o fã, porque o fã está atrás de um material de qualidade. Às vezes na pirataria, você vai no camelo da vida, ai, a mídia que eles distribuem é horrível . Ou seja, você pode nem aproveitar o som do seu ídolo sei lá.


At!tude: Pra você pirataria seria a música quando ela é copiada, vendida em CD, ou ela sendo disponibilizada na internet, já e pirataria?


Lyra: Eu acho que a pirataria, ela é... Por exemplo quando o músico não sabe quando a música é divulgada daquela forma. Porque o músico sabe quando ta na radio, televisão, novela. Ele está recebendo por aquilo. Às vezes o músico não sabe quando a música dele ta circulando no camelo.


At!tude: E você acha que o governo tem alguma coisa a ver com a pirataria? Porque eles cobram muito impostos com isso? Por isso que a gravadora acaba sendo prejudicada também, ou não?


Lyra: Eu não levo pro lado da teoria conspiração assim, mas acho que sempre alguém ta lucrando com isso, sempre tem um baita de um interesse por trás. Se você for pegar no centro agora, eles nomearam o camelódromo de campinas como “centro popular comercial”. O que é que é isso? Um absurdo. É camelo de qualquer jeito. É pirataria de qualquer jeito. Só que a prefeitura ta lá padronizando uma coisa que não é pra padronizar, é pra acabar.


At!tude: O que você acha daqueles programas como emule, você considera aquilo como liberdade cultural já que eles se dizem como sendo liberdade cultural.


Lyra: Eu como qualquer outra pessoa, já se beneficiou muito com esse tipo de programa, por que as vezes você não tem grana pra comprar um cd porque é caro, não é baixo o valor. Só que eu penso que você deveria pagar algum valor, baixo música mais deveria pagar. Um download gratuito de um trabalho ás vezes tão importante para aquele músico, acho que não é legal. O download assim na faixa, acho que não ajuda ninguém.


Saiba mais sobre a banda:


Twitter: http://twitter.com/lyraofficial



Entrevista por email com a banda Ragatunes

O Ragatunes é uma banda Paulista, da região de Campinas, SP, Brasil. Formada em 2007, tem Marcelo (vocais), Carlão (guitarra), Juca (guitarra), Pedrão Netto (baixo) e Yury (bateria).
O Ragatunes nasceu para executar suas próprias musicas, e apenas 6 meses depois já iniciou a gravação de seu 1° álbum de maneira independente, com letras baseadas em sentimentos e emoções fortes e com refrões marcantes.



At!tude: Você concorda com músicas que são compartilhadas via internet? Justifique.

Ragatunes: Concordamos, infelizmente a cada dia a internet toma conta do meio musical, os próprios artistas que estão na mídia vivem de shows e não mais da venda de CD’s. por outro lado, esse negócio de gravar em casa e montar um cdzinho, coloca no mercado, quem na verdade não vive da musica ou tem talento, e sim quem tem mais dinheiro.


At!tude: Você baixa com freqüência músicas via internet?

Ragatunes: Sempre que precisamos de algum som pra tirar cover em média 2 vezes por semana

At!tude: O conteúdo que você baixa é gratuito ou pago?

Ragatunes: Gratuito.

At!tude: Tem algum software de preferência? Qual?


Ragatunes: Ares

At!tude: Você divulga seu projeto via internet?

Ragatunes: Sim, e também distribuindo os CD’s gratuitamente nos shows.

At!tude: Qual estilo?

Ragatunes: Não entendi a pergunta, mas se for o estilo da banda é Rock Pop.

At!tude: Como é divulgado? (Ex: blog, orkut, my space, youtube, etc.)

Ragatunes: Myspace, Twitter, Orkut, Tramavirtual.

At!tude: O conteúdo que disponibiliza via internet é gratuito ou pago? Caso seja, ir para Q9. Se não for, vá para Q10.

Ragatunes: Gratuito.


At!tude: Qual o valor cobrado para que as pessoas tenham acesso ao seu conteúdo?

Ragatunes: Nada.

At!tude: Já teve algum projeto seu divulgado por terceiros? Se sim, o que achou?

Ragatunes: Não tivemos esta experiência.

At!tude: Tendo ciência que muitos artistas não concordam com seus projetos sendo divulgados por terceiros. O que acha de pessoas que disponibilizam músicas de artistas sem autorização?

Ragatunes: Sem autorização, acho realmente ruim, pode Haver divergência e alguns oportunistas podem querer ganhar em cima do suor dos outros.

At!tude: Você acha que o compartilhamento via internet acaba desvalorizando o artista? Justifique.

Ragatunes: Não desvaloriza, quem tem Valor vai ter valor sempre, ficamos tristes com Modismos, Artistas do nível de Raimundos por ex, não deviam sair da mídia nunca, mas o dinheiro fala mais alto, colocam meia dúzia de bostinhas que ainda estão na segunda aula de Guitarra e fazem uma musiquinha, vestem com calças cor de abobora e pronto, tá feito um Rock Star (Rock star Foi bom rsrsrsrs) o pior é que falam que é Rock, daqui a seis meses você vai ver se eles estão na mídia, chutam a bunda deles e colocam outros. A internet é boa porque você pode escutar o que te dá na telha, não o que colocam pra você escutar.


At!tude: Na sua opinião, existe diferença entre compartilhamento de música e pirataria? Justifique.

Ragatunes: Existe, compartilhamento vai acabar com a pirataria, se eu tenho de graça porque vou comprar? a pirataria vai morrer.

At!tude: Atualmente, disponibiliza seu projeto por qual motivo?


Ragatunes: Fazemos música por amor, se fosse pra ficar rico já tínhamos parado, tem muita gente vivendo de música, uns com muita grana, outros com pouca, mas vivendo. Não precisa ter milhões pra ser feliz, o que queremos é que nossa música caia no ouvido das pessoas. Se rolar rolou.

Para conhecer mais confira:

http://www.myspace.com/ragatunes
http://twitter.com/ragatunes



Entrevista com a banda Divadrive

Iniciou seus trabalhos em 2005 no interior de São Paulo, conseguiu em 4 anos de carreira se firmar como um dos nomes mais requisitados nas melhores casas e baladas do interior paulista e sul de MG, atingindo rapidamente uma agenda de 150 shows por ano. Com seu CD demo (6 Cilindros, Alta Voltagem 2008) DIVADRIVE venceu o All Tracks Rock Wear Festival o que conferiu a distribuição de 50 mil cópias da música “Quatro Dedos” em todo o Brasil.

Esta exclusiva entrevista, conseguimos gravar por vídeo!

Vejam no link:
http://www.youtube.com/watch?v=bZ7yWnbmLc4

Para saber mais acesse:

MySpace: http://www.myspace.com/divadrive

Twitter: http://www.twitter.com/divadrive

Compartilhamento x Pirataria. Entrevistas com produtores e gravadoras

Fizemos entrevistas com três produtoras/ gravadoras (Arsenal Music, XMusic, Piccoli Studio), e fizemos perguntas sobre a pirataria e o compartilhamento de músicas via internet, dêem uma olhada!




Gravadora Arsenal - Entrevistada Luka

Q1 – Você apóia artistas a disponibilizarem suas musicas na internet? De que forma?

Nós apoiamos todos as artistas a disponibilizar apenas o áudio, sem download, isso valoriza o artista.

Q2 – O que você considera distribuição ilegal de musica?

Esses famosos fóruns na internet que disponibilizam discografia, dentre tantas outras coisas.

Q3 – Você acredita que os downloads pagos e ou os CD’s tem preço justo

Tem fases que baixo músicas, mas não sei quais são as que podem ser baixadas legalmente e quais não são. Não me sinto um criminoso por ter um conteúdo que somente eu esteja ouvindo na minha casa sem fins lucrativos. Essa mentalidade é de quem ainda não entendeu que a rede é uma aliada e não uma inimiga e que os meios de se ganhar dinheiro apenas mudaram. Cabe deixar claro que a produção de uma canção envolve muitos custos, muitos profissionais e muito empenho de quem se propôs a isso, mas quando você tem uma música popular entre as pessoas o seu show também se torna popular e conseqüentemente esse dinheiro circula,

Q4 – Algo poderia ser feito para que essas mídias pudessem ter seu preço reduzido

Tudo que nós acreditamos que pode ser feito para reduzir os custos está sendo feito por nós, mas até chegarmos a um preço compatível com padrões Europeus, seria necessário uma mudança cultural, o brasileiro, desde sempre, não gosta de pagar por musica, não compra musica, ele prefere a televisão.


X Music – Entrevistado Allan


Q1 – Você apóia artistas a disponibilizarem suas musicas na internet? De que forma?

Sim.

Q2 – O que você considera distribuição ilegal de musica?

Camelô.

Q3 – Você acredita que os downloads pagos e ou os CD’s tem preço justo?

Não

Q4 – Algo poderia ser feito para que essas mídias pudessem ter seu preço reduzido?

Difícil, mas não é impossível.

Q5 – Alguns artistas, como “O Teatro Mágico” e “Forfun”, disponibilizam em seus sites downloads gratuitos, qual sua opinião sobre isso?

São poucos que podem se dar esse privilegio.

Q6 – A banda “Radiohead” já disponibilizou um álbum virtual ao preço que as pessoas quisessem pagar, você acha que, sócio-culturalmente, isso seria viável aqui no Brasil?

Sim, mas acho q o lucro não seria dos maiores.
Q7 – Se você tivesse hoje o poder de corrigir nossa legislação relacionada a direitos autorais e compartilhamento de musicas, o que você mudaria?

Na legislação nada, faria a fiscalização ser rigorosa.

Q8 – Você tem alguma alternativa para que as pessoas prefiram comprar CD’s ou pagar pelo conteúdo?

Promoções, daquelas como as da Coca-Cola, você compra o cd que vem com um código que só pode ser usado uma vez e ao final de um período haveria um sorteio de alguma coisa.


Piccoli Studio – Entrevistado Boka

Q1 – Você apóia artistas a disponibilizarem suas musicas na internet? De que forma?

A banda que disponibiliza seus conteúdos é que se apóia, ela que está divulgando seu trabalho e as formas que mais lhe agradarem ou for conveniente eu deixo para a banda decidir, não somos uma mega-produtora, não somos formadores de opinião, não obrigamos as bandas a nada, apenas sugerimos o que achamos que dará certo.

Q2 – O que você considera distribuição ilegal de musica?

Pirataria. Não sei, a própria pergunta já está respondendo, distribuição ilegal, é a distribuição sem consentimento do artista ou gravadora.

Q3 – Você acredita que os downloads pagos e ou os CD’s tem preço justo?

Os produzidos aqui sim! Nós cobramos um preço da banda para gravar e produzir, se a banda quer ter lucro ou se apenas quer deixar no “elas por elas” depende deles, então são eles que julgam o que é justo.

Q4 – Algo poderia ser feito para que essas mídias pudessem ter seu preço reduzido?

Só se as grandes produtoras/gravadoras deixassem de existir, todo o processo para que as mídias tenham a qualidade que tem e que sejam distribuída por todo território nacional, ou às vezes internacional, é muito caro, tem muita gente. Gente que vive disso, se abaixar muito o valor essas pessoas não estariam trabalhando nisso.
Q5 – Alguns artistas, como “O Teatro Mágico” e “Forfun”, disponibilizam em seus sites downloads gratuitos, qual sua opinião sobre isso?

Eu acho ótimo e também faço isso.
Q6 – A banda “Radiohead” já disponibilizou um álbum virtual ao preço que as pessoas quisessem pagar, você acha que, sócio-culturalmente, isso seria viável aqui no Brasil?

Não, as pessoas dariam R$0,01 e sairiam se achando “espertos”, isso os que pagassem. Um pagando já disponibilizaria na internet e ponto, apenas os fãs gastariam dinheiro.

Q7 – Se você tivesse hoje o poder de corrigir nossa legislação relacionada a direitos autorais e compartilhamento de musicas, o que você mudaria?
Não sei, eu realmente nunca estudei a legislação, tenho apenas alguma noção.
Q8 – Você tem alguma alternativa para que as pessoas prefiram comprar CD’s ou pagar pelo conteúdo?
Talvez as pessoas não precisem pagar por esse conteúdo, as bandas deveriam ser mais unidas, fazer a divisão dos lucros de show de forma justa, assim os artistas ganhariam dinheiro e o trabalho de produção seria terceirizado, bancado pela banda, assim não teríamos tantas bandas ruins (produzidas pelo estúdio para fazer sucesso).

O cubismo

Todo bom roqueiro tem que curtir arte não? E por que não falar de pinturas?

O cubismo é um movimento artístico que entre os anos de 1907 e 1914, e seus principais idealizadores e fundadores, os lendários artistas Pablo Picasso e George Braque.
Esta maneira de fazer arte, se caracteriza pela representação das coisas por formas geométricas, onde não existe nenhum compromisso com a aparência real das coisas.

Na história, o cubismo surgiu-se pelo pintor Cézanne, onde dizia que a arte devia tratar as formas existentes na natureza como cilindros, esferas e cones. Mas os cubistas representavam os objetos com todas as partes no mesmo plano, diferenciando assim de Cézanne.




(O guitarrista - Obra da agência Machine Comunicação)


sábado, maio 22, 2010

Pesquisas sobre pirataria e compartilhamento de músicas

Quando falamos em compartilhamento de música pela internet, o que vêm primeiro em sua cabeça? A Pirataria? Uma coisa que já faz parte da cultura da sociedade? Somente compartilhamento?


Esse assunto é bem polêmico, e por conta disso resolver abordar o assunto e perguntar para as pessoas o que elas acham sobre isso.

Foram realizadas 64 entrevistas, em um questionário de perguntas fechadas e abertas, com homens e mulheres que gostam de ouvir música, possuindo dentre 18 a 35 anos de idade, independente de classe social, que baixam música pela internet, gratuita ou não, e pessoas que compram CD´s originais. Dessas 64 entrevistas, 41% disseram escutar música do gênero rock, e 11% dizem ser ecléticos.



Desse público, 81% dizem baixar música gratuita via internet, e não compram CD original, e somente 19% dos entrevistados responderam que compram CD original, mas também baixam música gratuita via internet, sendo que apenas 2% não baixam conteúdo gratuito, dando preferência para o CD original, e 2% compram música pela internet.



Quando perguntado quanto que os entrevistados geralmente pagam no CD original, 25% disseram que pagam de R$20,00 a R$30,00 reais, 8% disseram que pagam menos de 20,00 reais, 2% pagam acima de R$30,00 reais, e 65% não sabiam ou não opinaram.



Para tentarmos entender se o custo do CD interfere em sua compra, foi perguntado quanto que as pessoas estariam dispostas a pagar por ele, e 44% dos entrevistados, responderam que pagariam menos de R$20,00 reais, 23% disseram que pagariam de R$20,00 a R$30,00 reais, somente 4% pagariam mais que 30 reais, e 29% não souberam ou não opinaram.



Os três principais fatores para isso, é a facilidade e comodidade sendo 90% das opiniões, alto custo dos CD´s originais de 52%, e 23% acham que o conteúdo baixado é de qualidade.




Mas se caso o CD fosse vendido a um valor que fosse favorável ,52% dos entrevistados disseram que passariam a comprar CD original com uma maior freqüência, só que 35% dos entrevistados acreditam que as pessoas não deixariam de baixar conteúdo gratuito, 13% discordaram e 15% não opinaram.

Referente à pirataria, perguntamos o que os entrevistados acham sobre o assunto, e 33% disseram que concordam, pois através dela há o surgimento de mais artistas, e podemos conhecer mais sobre seus trabalhos, aumentando assim a cultura musical, mas 13% disseram ao contrário, que a pirataria prejudica o artista, desvalorizando seu trabalho com o dinheiro não sendo repassado, e isso é um crime. E há também quem não concorda e nem discorda (40%), pois a pirataria prejudica o artista, mas é um meio para as pessoas que não possuem situação financeira favorável, terem acesso a cultura musical.

Para nós, ainda não há uma solução para esse assunto, sendo que existe um caminho muito longo para ser percorrido, pois até mesmo bandas têm divergências sobre o assunto, sendo favoráveis sobre, ou não, mas esperamos que a cultura musical não saia perdendo com isso tudo, e que venha a continuar crescendo.

E você o que acha sobre o assunto?

Shakespeare e palavrões

Galera!
Dêem uma olhada nessas citações de Shakespeare abaixo. Dou uma bala pra quem montar uma música de rock. Hahaha!


Os miseráveis não tem outro remédio a não ser a esperança". William Shakespeare.



Choramos ao nascer porque chegamos a este imenso cenário de dementes". William Shakespeare.



Palavrões em músicas de rock já não é novidade. Mas hoje em dia está mais difícil encontrar. Quem se lembra de Mamonas Assassinas, Raimundos, Planet Hemp?

Talvez foram os que mais disseram palavrões em suas letras.

Liberdade de expressão
Deixa eu falar filha da puta! Expressão"
Deixa eu falar - Raimundos

Eu digo fodam-se as leis e todas as regras!"
Legalize-já - Planet Hemp

Agora existem outros, como a banda Garotos Podres, que para não deixar explícito sua revolta, fazem a troca de palavras.

Papai Noel, velho batuta! Rejeita os miseráveis!
Eu quero matar-lo. Aquele porco capitalista..."
Papai Noel - Garotos Podres

Agora refletimos.



Desde que palavras de baixo calão começaram a ser usadas em letras da música brasileira, no final dos anos 70, o sentido e o contexto delas mudaram. Se, no passado, palavrões tinham como objetivo transgredir as duras leis de censura impostas pela ditadura militar, hoje, está cada vez mais constante nas letras de músicas sem propósito.

Mas se a música é uma forma de expressão, qual problema o uso do palavrão pode gerar na sociedade?

A música é um dos meios de comunicação que causa mais influência na sociedade, pois através das músicas criam-se maneiras de se pensar, agir e até se vestir, ou seja, o jovem muitas vezes busca sua identidade dentro do mundo musical.
Mas forte influência da música tem mostrado problemas com o linguajar dos jovens, pois o uso de palavrões está cada vez mais constante. Muitos jovens estão banalizados, por se espelharem naquilo que observam na televisão, nas rádios, etc.
Todos nós temos direito a liberdade de expressão, mas uma pessoa que trabalha com música precisa ter cuidado com palavras vulgares, mesmo porque, existem muitas formas de falar o que pensa, sem apelar. Há outros recursos da linguagem, que é muito rica. Temos exemplos da ditadura, em que os artistas falaram absurdos sem ter de dizer palavrões.



sexta-feira, maio 21, 2010

Dance of Days



Não podemos falar do cenário Underground (Alternativo) do Brasil, sem falar no Dance of Days.


Uma banda de pós punk que começou no underground em meados de 1997, e continua no underground até hoje, onde dispençam contratos com grandes gravadoras por acharem que sendo "alternativos" estão livres fazendo a música do jeito que realmente gostam e acham certo.
http://www.fotolog.com.br/oficialdance
http://tramavirtual.uol.com.br/artistas/dance_of_days

Estilos de rock de diferentes países

Olá galera!
Tudo beleza? Neste post irei mostrar um pouco dos estilos de rock de alguns países na qual não estamos costumados a ver na mídia freqüentemente. Entre eles o rock japonês, alemão e o britânico.



Japão
O rock japonês, também conhecido por J-Rock, não é só uma forma de música, mas um nicho musical em que existem diversos estilos. Um deles é o Visual Kei, onde os integrantes da banda se caracterizam com roupas, maquiagens e cabelos fortemente elaborados.
Duas grandes bandas desse cenário musical é o "The Gazette" (à direita), e a banda "Alice Nine" (à esquerda.)

Alemão
O rock alemão, caracterizado por vocais bastante graves como os da banda "Rammstein" (à direita). No rock alemão também existem bandas com um visual mais gótico como a "Lacrimosa" (à esquerda).



Reino Unido
O mais conhecido entre os citados acima, o rock britânico surgiu da influência do rock and roll e rhythm and blues vindo dos Estados Unidos. Não há como falar de rock britânico sem citar "The Beatles" (à esquerda) e "The Who" (à direita).

terça-feira, maio 18, 2010

Evolução da Internet





A internet surgiu durante a Guerra Fria com o nome de “ArphaNet” , onde tinha a única função de realizar a comunicação entre as bases militares dos Estados Unidos, mesmo que o Pentágono sofresse um ataque dos rivais.



Quando a Guerra acabou, ArphaNet não tinha mais utilidade para os militares, onde então foi permitido para os cientistas o seu acesso, que passaram para redes de universidades, chegando até  à outros países. Só se certificaram da grande curiosidade que a internet despertava nas pessoas, quando mais de 5 milhões de pessoas estavam conectadas na rede.

Já no fim dos anos 1970, eles perceberam que o seu atual sistema de protocolo “Network Control Protocol”, NCP, estava precisando inovar. Os dados a serem comunicados eram divididos em partes, e tinham que passar de computador a computador até o seu destino final.

Após pesquisas migraram para o Transfer Control Protocol/Internet Protocol”, TCP/IP, que permitia um acesso menos complicado e mais fácil de implementar em plataformas diferentes de computador.

O crescimento da internet também se deu pela disponibilidade de serviços de diretório e pesquisas, que ajudavam os usuários a acharem informações que necessitavam na internet, como o YAHOO, o Archie, o Wais e o InfoSeek, que surgiram como meio de pesquisas de universidades, e tornaram-se serviços comerciais.

Nos anos de 1980 surgiram as primeiras vendas virtuais, que substituíam o contato físico e movimento, por informações telefônicas, catálogos e um contato virtual.

Apenas em 1991 a Internet chega ao Brasil, com a “Rede Nacional de Pesquisa”, RPN, uma operação acadêmica subordinada ao Ministério de Ciência e Tecnologia.

Em 1995 ela foi liberada para exploração comercial da população brasileira, pela iniciativa do Ministério das Telecomunicações e Ministério da Ciência e Tecnologia.

Em 1997, surgiu o termo “Weblog”, criado por Jorn Barger, que o classificou como uma página da Web em que qualquer indivíduo podia expor todas as páginas interessantes que encontrava.

Um pouco tempo depois, Peter Merholz decidiu alterar o pronunciamento do termo para “wee-blog”, que em pouco tempo tornou-se apenas blog.

Rebbeca Blood foi uma das pessoas que mais fez uso dos blogs na época, referindo-se à forma e o nível do conteúdo das publicações periódicas.

Hoje em dia, com uma estimativa aproximada a 70 milhões de blogs espalhados no mundo, vemos o quanto essa nova forma de expressão cresceu comparando a 1990, onde seu número era bem pequeno.

Não só o blog, mas também outras ferramentas existentes hoje, como mensageiros instantâneos, rede de relacionamentos, jogos interativos, compras online, já fazem parte do cotidiano das pessoas, que passam a ser até uma necessidade para sobrevivência.

É impressionante.


O surgimento do compartilhamento de músicas na internet se deu por conta de um programa muito famoso, no qual você já deve ter ouvido falar: Napster. Criado por um americano chamado Shawn Fanning, o programa tornou mais fácil a tarefa de buscar e baixar MP3 pela rede. Como o Napster já estava tornando-se "febre", a indústria fonográfica começou a abrir disputas judiciais contra o programa, onde também entrou nessa briga a banda Mettalica e o rapper Dr. Dre, até que então, conseguiram vencê-lo.
Não adiantou muito pois um pouco depois surgiram vários outros programas, como o Emule, Limewire e iMesh, que entre tantos outros, continuam ativos até hoje.


Abaixo, alguns sites que fazem muito sucesso na web:

http://www.google.com.br
(Site de busca.)

http://www.mercadolivre.com
(Site de compras online.)


http://www.twitter.com
http://www.msn.com.br
(mensageiros instantâneos.)